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terça-feira, 19 de agosto de 2008

ESPECIAL ENEM

Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época,
afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados.
Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na França.

Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).

Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta.

A A independência dos EUA e a Revolução Francesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opostos.

B O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.

C Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos considerados essenciais à dignidade humana.

D Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norteamericana.

E Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas situadas na América.


COMENTÁRIO: Tanto a Independência dos EUA (1776), quanto a Revolução Francesa (1789-1799, lutavam inspirados nos ideais do movimento filosófico conhecido como Iluminismo ou Ilustração, cujo seus princípios baseavam-se na liberdade, igualdade e fraternidade. A resposta correta é a letra C.

Enem - 2007 Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente
agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.
Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

A se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.

B extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.

C se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.

D se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos.

E teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.

COMENTÁRIO: Devido ao pacto colonial (a colônia somente poderia comercializar com a metrópole), a industrialização tardou a chegar no Brasil. Houve progressos somente com a vinda da família real para o Brasil. O maior benefeciário foram os ingleses com o decreto da Abertura dos portos às nações amigas, no qual os produtos ingleses pagavam menos impostos. A resposta correta é a letra C


Enem - 2007 - A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas
e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos.
K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.

Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que

A a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.

B a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente.

C o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.

D a exploração da África decorreu do movimento de expansão européia do início da Idade Moderna.

E a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa.


COMENTÁRIOS: Portugal foi o primeiro país a empreender as grandes navegações do século XV, sendo este um período de transição da Idade Média para a Idade Moderna. A resposta correta é a letra D.


ENEM - 2007 - São Paulo, 18 de agosto de 1929. Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas –
João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...).

Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que
antes desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável,
está claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece.
Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade]
Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305.

Acerca da crise política ocorrida em fins da Primeira República, a carta do paulista Mário de Andrade ao mineiro Carlos Drummond de Andrade revela

A a simpatia de Drummond pela candidatura Vargas e o desencanto de Mário de Andrade com as composições políticas sustentadas por Vargas.

B a veneração de Drummond e Mário de Andrade ao gaúcho Getúlio Vargas, que se
aliou à oligarquia cafeeira de São Paulo.

C a concordância entre Mário de Andrade e Drummond quanto ao caráter inovador de
Vargas, que fez uma ampla aliança para derrotar a oligarquia mineira.

D a discordância entre Mário de Andrade e Drummond sobre a importância da aliança
entre Vargas e o paulista Júlio Prestes nas eleições presidenciais.

E o otimismo de Mário de Andrade em relação a Getúlio Vargas, que se recusara a fazer
alianças políticas para vencer as eleições.

COMENTÁRIO: Os dois textos retratam o período de 1930, o ano da revolução/golpe que colocou Getúlio Vargas ao poder. O diálogo entre os autores traduz a simpatia de Drumond pela candidatura de Vargas e o desencanto de Mário de Andrade em relação as alianças políticas de Vargas.


ENEM - 2006 - Segundo a explicação mais difundida sobre o povoamento da América, grupos asiáticos teriam chegado a esse continente pelo Estreito de Bering, há 18 mil anos. A partir dessa região, localizada no extremo noroeste do continente americano, esses grupos e seus descendentes teriam migrado, pouco a pouco, para outras áreas,
chegando até a porção sul do continente. Entretanto, por meio de estudos arqueológicos realizados no Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí), foram descobertos vestígios da presença humana que teriam até 50 mil anos de idade. Validadas, as provas materiais encontradas pelos arqueólogos no Piauí

A comprovam que grupos de origem africana cruzaram o oceano Atlântico até o Piauí há 18 mil anos.
B confirmam que o homem surgiu primeiramente na América do Norte e, depois, povoou os outros continentes.
C contestam a teoria de que o homem americano surgiu primeiro na América do Sul e, depois, cruzou o Estreito de Bering.
D confirmam que grupos de origem asiática cruzaram o Estreito de Bering há 18 mil anos.
E contestam a teoria de que o povoamento da América teria iniciado há 18 mil anos.

COMENTÁRIO: A Teoria do Estreito de Bering explica a chegada do Homem ao continente americano, sendo a mais aceita entre os estudiosos. Porém, descoberta arqueológica contradiz a teoria de que o povoamento da América tenha se dado a 18 mil anos atrás, pois os vestígios encontrados no Piauí datam um período de 50 mil anos. A resposta correta é a letra E.

ENEM 2006 - Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá, os cristãos tinham sido surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo no
momento em que os sacerdotes celebravam o sacrifício da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas,
perseguidos até os altares, tinham sido levados para a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A multidão dos cristãos, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem
sepultura. J. F. Michaud. História das cruzadas. São Paulo: Editora das Américas, 1956 (com adaptações).

Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso, seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas.

*franj = cruzados.

Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações). Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos acima, que tratam das Cruzadas.

I Os textos referem-se ao mesmo assunto — as Cruzadas, ocorridas no período medieval —, mas apresentam visões distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse período histórico.

II Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos durante a Idade Média e revelam como a violência contra mulheres e crianças era prática comum entre adversários.

III Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa época, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na idéia do respeito e da tolerância cultural e religiosa.

É correto apenas o que se afirma em:
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E II e III.

COMENTÁRIO: As Cruzadas foram expedições militares organizadas entre os séculos XI e XIII (fins da Idade Média século V -XV) pela Igreja Católica e nobres com o objetivo de libertar os cristãos e os lugares sagrados que estavam nas mãos dos muçulmanos. O primeiro texto retrata o ponto de vista do cruzado europeu. O sdegundo texto é a visão do povo muçulmano. A resposta correta é a letra D.

ENEM 2006 - O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palácio do príncipe. Os músicos eram tão indispensáveis nesses grandes palácios quanto os
pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libré. A maior parte dos músicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsistência, como acontecia com as outras pessoas de classe média na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele também se curvou às circunstâncias a que não podia escapar.
Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gênio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptações).

Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3.° Estado, é correto afirmar que o autor do texto, ao
fazer referência a “classe média”, descreve a sociedade utilizando a noção posterior de classe social a fim de:

A aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos músicos, que pertenciam ao 3.° Estado.

B destacar a consciência de classe que possuíam os músicos, ao contrário dos demais trabalhadores manuais.

C indicar que os músicos se encontravam na mesma situação que os demais membros do 3.° Estado.

D distinguir, dentro do 3.° Estado, as condições em que viviam os “criados de libré” e os camponeses.

E comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais.

COMENTÁRIO: O Antigo Regime é o termo utilizado para caracterizar algumas regiões da Europa que mantinham laços feudais/medievais. A sociedade era estamental, ou seja, não havia mudança social. Tínhamos os estamentos privilegiados que não pagavam impostos como o clero e a nobreza e no terceiro estado a classe trabalhadora. O texto indica que os músicos nada mais eram que trabalhadores para alegrar as festas palacianas. A resposta correta é letra C.


ENEM - 2006 - A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o
presidente João Goulart, e o país viveu durante vinte anos em regime autoritário.
A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta.

A Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República.

B A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro.

C Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.

D A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart.

E No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um renunciou e outro foi deposto.


COMENTÁRIO: Getúlio Vargas (1951-1954) suicidou-se em 24 de agosto de 1954. Juscelino Kubitscheck (1956-1961) só conseguiu tomar a posse da presidência graças ao chamado golpe branco ou golpe legalista articulado pelo general Henrique Teixeira Lott que desmontou a conspiração e garantiu a posse de Juscelino. Janio Quadros (1961)o da vassourinha, renunciou a presidência dizendo que forças terríveis o ameaçavam. João Goulart (1961-1964) foi deposto pelos militares instalando no Brasil um governo ditatorial que durou de 1964 a 1985.


ENEM - 2006 - Os textos a seguir foram extraídos de duas crônicas publicadas no ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol. O General Médici falou em consistência moral. Sem isso, talvez a vitória nos escapasse, pois a disciplina consciente, livremente aceita, é vital na preparação espartana para o rude
teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se não apenas como técnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como cidadãos deste grande país, cônscios de seu papel de representantes de seu povo. Foi a própria afirmação do valor do homem brasileiro, como salientou bem o presidente da República. Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de efusão patriótica, para meditar sobre a situação do país. (...) A realidade do Brasil é a explosão patriótica do povo ante a vitória na Copa. Danton Jobim. Última Hora, 23/6/1970 (com adaptações).

O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixão do povo: uma explosão incomparável de alegria, de entusiasmo, de orgulho. (...) Debruçado em minha varanda de Ipanema, [um velho amigo] perguntava: — Será que algum terrorista se aproveitou do delírio
coletivo para adiantar um plano seu qualquer, agindo com frieza e precisão? Será que, de outro lado, algum carrasco policial teve ânimo para voltar a torturar sua vítima logo que o alemão apitou o fim do jogo?
Rubem Braga. Última Hora, 25/6/1970 (com adaptações).

Avalie as seguintes afirmações a respeito dos dois textos e do período histórico em que foram escritos.

I Para os dois autores, a conquista do tricampeonato mundial de futebol provocou uma explosão de alegria popular.

II Os dois textos salientam o momento político que o país atravessava ao mesmo tempo em que conquistava o tricampeonato.

III À época da conquista do tricampeonato mundial de futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que, embora politicamente autoritário, não chegou a fazer uso de métodos violentos contra seus opositores.

É correto apenas o que se afirma em

A I. B II. C III. D I e II. E II e III.

COMENTÁRIO: Os dois textos retratam um momento do regime militar instalado no Brasil (Governo Médici 1969-1974 - considerado um dos mais repressores do governo dos militares). Em 1970, o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. O povo brasileiro estava contagiado pela emoção. Ao mesmo tempo Médici foi autor de frases como: Brasil ame-o ou deixe-o. A economia vai bem o povo é que vai mal. A resposta correta é a letra D.

ENEM - 2006 - No princípio do século XVII, era bem insignificante e quase miserável a Vila de São Paulo. João de Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mestiços, em 100 casas; a Câmara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*.

*homiziados: escondidos da justiça

Nelson Werneck Sodré. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964.

Na época da invasão holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da população, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao comércio, com o qual muita gente fazia fortuna. Cronistas da época afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo.

Hildegard Féist. Pequena história do Brasil holandês. São Paulo: Moderna, 1998 (com adaptações).

Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no início do século XVII, quando Olinda era maior e mais rica. São Paulo é, atualmente, a maior metrópole
brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudança deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico:

A maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina.

B atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo.

C avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias.

D desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste.

E destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa.

COMENTÁRIO: Resposta correta letra D.

Um comentário:

[Marcela de Andrade] disse...

MELDELS
Professor, juro que tentei ler, mas a preguiça ganhou de 10x0
uahuahuahauhauahuahauhuah :)
;*